quarta-feira, 3 de julho de 2013

GOJI BERRY


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Por: André Heibel, Guilherme Schweitzer, Jefferson Bitencourt, João Gabriel Marques e Luciano Trindade.

Você certamente já ouviu falar nessa fruta, não é mesmo? Seja em uma revista, programa de televisão ou até em uma conversa entre amigos. Isso acontece porque o Goji berry vem ganhando bastante evidência, sendo chamado até de “fruta milagrosa” por alguns, devido às suas possíveis características antioxidantes, anti-inflamatórias, anticancerígenas, normoglicemiantes e imunomodulatórias. No entanto, sua utilização já ocorre há longas datas, sendo bastante tradicional na Medicina Chinesa antiga. Vamos conhecê-lo um pouco mais?

COMPOSIÇÃO

Maior parte da estrutura da fruta é composta por polissacarídeos, fração esta a qual se atribui seus principais efeitos biológicos. Ainda é possível encontrar em sua composição altas concentrações de vitaminas do complexo B, especialmente riboflavina (B2), tiamina (B1) e ácido nicotínico (B3), bem como carotenoides e uma diversidade de compostos fenólicos e fitoesterois. Vale citar, também, a presença de duas outras substâncias neste fruto, o aminoácido Taurina e um análogo da vitamina C, o 2-O-Beta-D-Glucopiranosil-L-ácido ascórbico cuja abreviação é AA-2BG (um pouco mais fácil, não?).

ATIVIDADE ANTIOXIDANTE

Em estudos realizados in vitro (cultura de células) e in vivo (ratos de laboratório e humanos), foi constatado que realmente há potencial antioxidante pelo Berry. A substância AA-2BG, assim como seu análogo mais conhecido, a vitamina C, mostrou efetividade no combate a espécies reativas hidroxil (OH*) e peróxido de hidrogênio (H202), substâncias estas que, em excesso, são lesivas à estrutura da célula. Foi observado também diminuição nas concentrações de malondialdeído (MDA) no tecido hepático, o que representa, em outras palavras, menor ocorrência de lesão à membrana celular (peroxidação lipídica). Sua ligação com a atividade antioxidante reside no fato de que, quanto maior a quantidade de MDA gerado a partir da atividade de radicais livres, menor será a atividade de enzimas antioxidantes. Desta forma, podemos concluir que a capacidade de diminuir o MDA a partir da utilização do Goji Berry faz com que se mantenham funcionantes as enzimas antioxidantes, em especial superóxido dismutase (SOD) e glutationa peroxidase (GSH-Px).

MELHORANDO O EFEITO DA INSULINA

O aminoácido taurina está associado com a potencialização do receptor de insulina, com estudos sugerindo melhora na estimulação dos transportadores transmembrânicos de glicose, os famosos GLUTs (neste caso, existe maior associação com o GLUT-4, versão bastante expressa na musculatura esquelética). Sendo assim, a presença de taurina no Goji Berry pode ser um meio capaz de justificar sua ação na normalização da glicemia. No entanto, mais estudos são necessários para determinar uma quantidade específica para que se atinja tal efeito. Reforça-se aqui a necessidade de outras estratégias nutricionais complementares visando esse mesmo objetivo.

PROTEGENDO A CÉLULA

Alguns estudos demonstraram, em modelos animais, uma capacidade protetora dos polissacarídeos presentes nesta fruta. Como isso foi feito? A substância Tetracloreto de carbono (CCL4) foi fornecida à ratos com o simples objetivo de gerar lesão hepática para que, então, se pudesse descobrir a eficácia do Goji berry. Foi constatado que a administração desta fruta gerou uma considerável diminuição em enzimas marcadoras de lesão hepática, as chamadas aspartato aminotransferase (AST/TGO) e alanina aminotransferase (ALT/TGP). Ainda, em outros tipos celulares, foi constatada uma diminuição significativa na expressão de fatores de morte programada (Bcl-2), o que se conhece como apoptose celular.

Use of Anti-aging Herbal Medicine, Lycium barbarum, Against Aging-associated Diseases. What Do We Know So Far? http://rubygoji.com/download/pdf/library-007.pdf

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