segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Quebrando mitos

Durante muito tempo, foi pregada a idéia de que musculação não seria um exercício para pessoas na terceira idade. A prática contínua de atividades físicas deve ser realizada durante todas as fases da vida. O osso, é um tecido dinamicamente ativo, em conjunto com os músculos, ligamentos e articulações produzem vários movimentos que realizamos diariamente. Todos os dias geramos uma carga de vários modos sob nossa estrutura óssea, seja pela tensão, compressão, entre outros. O problema, é que ao longo da vida, a tendência natural, é que nossos ossos percam pouco a pouco sua capacidade de regeneração, aumentando os riscos de ocorrer uma fratura. Uma caminhada vigorosa pode propiciar um fortalecimento ósseo de cerca de 30%, a ingestão de leite, e outras fontes de cálcio auxilia neste processo, aumentando a resistência do mesmo. A caminhada, como qualquer atividade, deve ser realizada com supervisão de um profissional de Educação Física, principalmente na terceira idade. É comum assistir muitos idosos caminhando pela manhã, nos parques e quadras, mas este não seria o local mais adequado para este publico, pois um simples descuido pode gerar um acidente desnecessário. Uma simples pedra, um galho de arvore, ou qualquer outro fator, pode gerar um tombo. Por isso as academias ou estúdios de treino, são locais mais seguros. Neles, sempre existe um profissional por perto, garantindo a segurança, aferindo a freqüência cardíaca, e pronto para ajudar.
Mudanças degenerativas nos ossos relacionadas ao envelhecimento:
- Perda de densidade óssea
- Ossos mais finos
- Suave diminuição do osso
Com a pratica da musculação, a pessoa pode reduzir esses problemas, pois estará fortalecendo os ossos, aumentando sua resistência, e fortalecendo a musculatura, que contribui de forma positiva, uma fratura muito comum nesta idade, é na bacia, com o desgaste da cabeça do fêmur, maior osso do corpo, ocorre uma perda no encaixe com o quadril, e um deslize da cabeça pode gerar uma dor por pinçar algum nervo, ou deslocar, e com isso a pessoa ao cair, acaba quebrando a bacia.
Pessoas com diabetes independente da idade, também não devem ficar longe dos esportes, uma vez que esse ajuda a regular a insulina e em alguns casos, a pessoa pode deixar o remédio de lado.
Hipertensos por sua vez, devem ficar atentos. Mas isso não quer dizer longe do treino, pelo contrario. Os hipertensos por muito tempo ficaram exilados dos treinos resistidos, por acharem que seria prejudicial, mas este mito foi quebrado, a pessoa hipertensa, não deve abusar, ir alem do que pode, ela deve conhecer seu limite, e trabalhar com o cuidado necessário. Durante a atividade física, pode ser que a pressão suba um pouco, mas nada prejudicial se for orientado e acompanhado, o benefício por sua vez, vem após a atividade. A tendência é a pessoa após a atividade chegar a uma pressão mais baixa, e se for analisar a longo prazo, este benefício em alguns casos, assim como em alguns de diabete, podem fazer com que a pessoa se veja longe dos remédios por períodos maiores, a freqüência cardíaca de repouso também diminui. Mexa se! O grande problema é que as pessoas têm preguiça de cuidar do seu maior bem, a saúde! Esperam o pior acontecer, seja uma doença, uma fratura, para então ir atrás de recuperar o prejuízo. Não existe pessoa que não possa fazer atividade física, existe gente preguiçosa! Sempre buscam uma desculpa, seja uma dor na perna, no ombro, qualquer desculpa serve para alegar que não pode fazer exercício. Mas a educação física atinge todo e quaisquer patamares de desculpa para isso têm a educação física adaptada.

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